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Recuperação judicial como solução para grandes empresas em crise

Grandes empresas brasileiras podem enfrentar crises a qualquer momento, ainda mais em um cenário de ampla competitividade e instabilidade econômica.

O estudo "Desafios e Tendências das Empresas", realizado pela EY em 2023 com cerca de 1.000 executivos de altos cargos de 18 países, incluindo o Brasil, revelou que, para os brasileiros, os maiores desafios externos nos próximos três anos serão o contexto econômico global (45%) e as incertezas políticas (40%).

Em casos de alto endividamento e crescente crise, a recuperação judicial, prevista na legislação brasileira (Lei nº 11.101/2005), se torna a melhor opção para que a empresa possa renegociar parte de suas dívidas e continue operando enquanto tem o prazo de dois anos para se recuperar no mercado. 

Principais desafios enfrentados por grandes empresas brasileiras em crise 

Grandes empresas enfrentam inúmeros desafios que podem vir a comprometer sua saúde financeira e operacional, levando-as, na maioria dos casos, a considerar a recuperação judicial como alternativa.

Marcelo Viana, da T4 Consultoria, que apoia empresas de grande porte intermediando na antecipação preventiva de eventos e na reorganização da gestão junto ao conselho e direção organizacional, explica sobre a recuperação judicial como solução quando a empresa se encaixa em problemas, como:

Endividamento excessivo – Em muitos casos ligado a empréstimos elevados ou a condições desfavoráveis de mercado, sendo assim, conforme as dívidas aumentam, torna-se difícil para a organização honrar os compromissos financeiros;

Fluxo de caixa insuficiente – A desorganização financeira pode afetar, inclusive, o fluxo de caixa de grandes empresas levando-as a más decisões que em longo prazo podem se transformar em problemas mais graves;

Crises econômicas ou setoriais – Alterações repentinas no cenário econômico como recessões, inflação elevada ou alterações regulatórias, podem impactar na competitividade e na capacidade de adaptação das empresas. Além disso, setores específicos podem enfrentar desafios singulares como, por exemplo, disrupções tecnológicas ou mudanças no comportamento de consumo.

Quando estes problemas saem do controle da empresa, a recuperação judicial pode ser o melhor caminho, como explica Marcelo Viana:

“Em longo prazo, a combinação desses fatores pode desencadear no risco iminente de falência, por isso, a recuperação judicial por meio da apresentação do plano de recuperação e de soluções estruturadas pode ser a melhor opção para salvar a empresa e garantir o seu legado.”

Principais benefícios da recuperação judicial para grandes empresas

No primeiro semestre de 2024, dentre os principais casos de grandes empresas em recuperação judicial, destacam-se: Gol Linhas Aéreas (setor de aviação), Polishop (varejo), Odebrecht/Novonor, Casa do Pão de Queijo, entre outras.

As principais vantagens da recuperação judicial a grandes empresas se estendem a:

  • Proteção legal – A recuperação judicial confere proteção à empresa contra ações judiciais e execuções judiciais durante o processo;
  • Renegociação – O prazo estipulado de dois anos para que a empresa possa se recuperar permite condições mais favoráveis para o pagamento das dívidas;
  • Operações – Durante a execução do plano de recuperação, a empresa continua funcionando, o que protege empregos e relacionamentos comerciais. 

Exemplo de recuperação após a recuperação judicial 

Fundada em 1951, a Eucatex, empresa brasileira do setor de materiais de construção e decoração, entrou com pedido de recuperação judicial em 2007 devido a uma dívida estimada em R$485 milhões. Após dois anos de reestruturação, passou a apresentar resultados consistentes ao longo do tempo, se consolidando no mercado e expandindo sua linha de produtos.

Orientações e desafios ao optar pela recuperação judicial

Optar pela recuperação judicial, exige da empresa:

  • Planejamento estratégico sólido – que atenda às necessidades da empresa e também dos credores;
  • Relacionamento com credores – que envolve diálogo transparente e estratégias de negociação eficazes.

Além disso, vale ressaltar que há riscos no processo, que vão desde a rejeição do plano de recuperação a dificuldades na implementação das mudanças, o que exige da empresa preparo:

“O apoio de uma consultoria especializada é essencial para que a empresa atenda aos requisitos da recuperação judicial e elabore um plano de recuperação eficiente, garantindo sua execução com sucesso conquistando a sustentabilidade”, conclui Marcelo Viana, da T4 Consultoria.


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